Vacinas

Primeiro ano de vida: quais vacinas o bebê deve tomar?

7 de julho de 2022

Atualmente são tantas as possibilidades de prevenção de doenças através da imunização, que os bebês já nascem recebendo diversas doses de vacinas! Para se ter ideia, há alguns anos diversas doenças causavam grandes preocupações por afetarem recém-nascidos, deixando sequelas ou ainda levando a óbito. Já hoje sequer ouvimos falar nelas, pois são controladas por meio da imunização. Por esse motivo, é super importante você saber quais vacinas o bebê deve tomar no primeiro ano de vida.

Elas são várias porque nesta fase o sistema imunológico está ainda amadurecendo. Sendo assim, são necessárias doses frequentes para mantê-los protegidos até que sejam capazes de desenvolver proteção mais prolongada contra as doenças. Por isso, todas as doses são importantes.

E então, quais vacinas devo aplicar no meu bebê?

O programa Nacional de Imunizações oferece um conjunto de vacinas muito bom para a proteção dos bebês. Mas é importante salientar que, nas clínicas de vacinação, estão disponíveis algumas vacinas diferentes, com maior cobertura de proteção e/ou menor risco de reações pós-vacinais. Elas tanto complementam como substituem as vacinas da rede pública.

Tendo isso em vista, as famílias podem conversar com o pediatra sobre estas opções, bem como obter informações completas diretamente na sua clínica de confiança. A busca por conhecimento sobre as diferenças entre as vacinas é a sua primeira aliada na hora de escolher qual será a melhor opção.

Sabendo disso, saiba quais vacinas o seu bebê deve tomar no primeiro ano de vida, segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Imunizações:

✨ Ao nascer ✨

Hepatite B: uma dose desta vacina já é aplicada na maternidade, a fim de reduzir qualquer risco de transmissão da doença entre mãe e bebê.

BCG: esta vacina protege principalmente contra as formas graves de tuberculose. Pode ser aplicada já na maternidade, a partir do sétimo dia de vida, como é a recomendação atual no estado do Rio Grande do Sul.

2 meses

Hexavalente acelular: protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, Haemophilus influenzae e poliomielite, tudo em uma única picadinha. Por ter formulação acelular, oferece riscos muito baixos de reações pós-vacinais.

Pneumo 13: é uma vacina que protege contra 13 tipos do pneumococo, uma bactéria causadora de pneumonia, otite e meningite, entre outras doenças.

Rotavírus pentavalente: para a proteção do rotavírus, que causa doença intestinal grave em bebês. É uma vacina pentavalente, contra 5 tipos de rotavírus.

3 meses

As meningites meningocócicas mais frequentes em bebês e crianças pequenas são do tipo B, W e C, nesta ordem. São duas as vacinas disponíveis contra a meningite, que juntas protegem contra 5 tipos de meningite, atingindo a maior cobertura existente atualmente contra esta doença.

Meningo B: induz proteção contra o tipo B de meningococo.

Meningo ACWY: protege contra os tipos A, C, W e Y de meningococo.

4 meses

São repetidas as vacinas dos 2 meses.

✨ 5 meses

Devem ser repetidas as vacinas dos 3 meses, contra meningite.

6 meses

São aplicadas novamente as mesmas vacinas dos 2 e 4 meses.
Influenza: a vacina da gripe está indicada para os bebês a partir dos 6 meses, em qualquer época do ano.

9 meses

Febre amarela: vacina importante para mantermos altas coberturas vacinais contra esta doença, a fim de manter o controle sobre a Febre Amarela, que ainda acontece em nosso país.

Concluindo…

As opções descritas proporcionam a maior cobertura de proteção contra doenças disponíveis no Brasil atualmente. As próximas vacinas serão aplicadas após o bebê completar 12 meses de idade e este é um assunto para conversarmos em outro momento.

Lembramos sempre que a informação sobre as vacinas é fundamental para que as famílias possam fazer a sua opção conscientemente e ficarem tranquilas em relação ao manejo das reações. Aqui na Salus Vacinas, toda a dúvida é bem-vinda e a nossa equipe está sempre disposta a acolher a sua família, orientar e acompanhar o processo de vacinação.

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